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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

EDUCADOR

Reflexões sobre práticas pedagógicas diversas do educador 

ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. Petrópolis: Editora Vozes, 2012[1]

EDUCADOR 

E – “Empatia” sou capaz de sentir o aluno em mim, percebendo não como cliente, mas como um ser em construção que precisa do meu auxílio para aprender a aprender, descobrir-se e aprender a ser?

D – “Didática” estou seriamente empenhado em descobrir meios para fazer a minha aula, um afetivo instrumento de construção de saberes que aflora a competências? Ensino, realmente, meu aluno a fazer?

U – “União” constitui ferramenta essencial para um ensino eficiente. Não apenas ajudo os meus alunos, mas me aprimoro sempre na busca mais de cada vez mais aprender a viver juntos?

C - “Confiança em meu aluno” sou capaz de perceber que as suas dificuldades e as suas limitações decorrem não da sua, mas da minha condição de educador? Se algum aluno não aprende como o meu jeito de ensinar, sou criativo para ajudá-lo em seu jeito de aprender?

A – “Administrador de competências” efetivamente a minha aula ensina o meu aluno a perguntar, investigar, pesquisar, comparar, analisar, sintetizar, classificar, aplicar. Enfim, a exercer capacidade em aprender?

- “Domínio” sobre os saberes que envolvem as matérias transmitidas em minhas aulas. Se não apenas o que informo, mas descubro estratégias para transformar informações em conhecimentos em informação?

O - “Optimista” creio que não existe educação sem transformação, mas acredito no poder transformador de meus alunos, não apenas pelos sabres da disciplina que aprendem a contextualizar, mas pelos valores que exercitam?

R – “Relações interpessoais” o educador jamais pode abdicar da sua responsabilidade de ajudar seus alunos a fazerem-se amigos de si mesmo e a construírem relações de amizade com outros e, para que isso ocorra, não basta a intenção, é essencial saber “quando” e saber “como fazer”, e esse fazer implica conhecer procedimentos para promover relações sólidas e significativo entre o aluno. O educador não nasce pronto. Forma-se ao logo da sua própria caminhada de professor, observando em sua experiência, esta ou aquela ação, este ou aquele cuidado. É por essa razão que esse acróstico serve mesmo como ilustração e mais como proposta de início de uma autoavaliação. Ao repensar sua prática pedagógica espera-se que o professor pontue cada uma das letras que forma esse acróstico, descobrindo em quais está pronto e em quais é necessário evoluir. Como esta intenção, descobrirá que o acróstico é incompleto e que um verdadeiro educador agrega a sua ação ainda outros procedimentos. Mas com serenidade saberá identifica-los e incorporá-los, distanciando-se cada vez mais as rotinas de professauros.




[1] Currículo: Celso Antunes – nascido em São Paulo, 1937
formação:  bacharelado e licenciatura: geografia – especialista em inteligência e cognição – mestre em ciências humanas, universidade de Pão Paulo, 1968/1972 . 
Atuação:
ü  Membro da associação internacional pelos direito da criança brincar (UNESCO); Embajador de la educacion – organización de estados americanos; Membro fundador da entidade “todos pela educação”; Consultor educacional da fundação roberto marinho (canal futura); Exército brasileiro – colaborador emérito
Produção intelectual:
ü  Autor de mais de 180 livros didáticos – ed. Do brasil, ed. Scipione. Ed ao livro técnico e outras; Autor de cerca de 100 livros sobre temas de educação – ed. Vozes. Ed. Papirus. Editora paulus, editora loyola, ed. Artmed. Ed. Rovelle ed. Ciranda cultural e outras; Obras traduzidas: argentina, méxico, peru, colômbia, espanha, portugal e outros países.
Palestras e cursos:
ü  Ministrou palestras e cursos em todos os estados do país, mais de 500 municípios;
ü  Ministrou palestras e cursos na argentina, uruguai, peru, méxico, portugal, espanha e outros países.

Fontehttp://www.celsoantunes.com.br/biografia/