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terça-feira, 22 de abril de 2014

Dez princípios para um bom professor


SER UM BOM PROFESSOR, POR: MÁRIO SÉRGIO CORTELLA 

 Dez Princípios para um Bom Professor


Por: Vicente Martins 

1. Aprimorar o educando como pessoa humana. 
A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas. A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma. De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie. Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

2. Preparar o educando para o exercício da cidadania
Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso aluno para o exercício exemplar e pleno da cidadania. O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a saber fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

3. Construir uma escola democrática. 
A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão. Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com equidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais nos preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada. Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão no governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais. Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

4. Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. 
Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que equivale a dizer, a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5. Fortalecer a solidariedade humana
É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana. Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade. Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando. A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando. Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que seja diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

6. Fortalecer a tolerância recíproca.
Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando. A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas. Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos de um indivíduo ou de determinados grupos, políticos ou religiosos.

7. Zelar pela aprendizagem dos alunos
Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra durante a aula. No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adianta ter conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações? O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental. O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de ideias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno. Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

8. Colaborar com a articulação da escola com a família
O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais o pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula. Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa. A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes, nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos seus alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9. Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. 
A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos. Um professor que não participa se, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

10. Respeitaas diferenças. 
Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades linguísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio. O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos. O educador, pois, deve ter a preocupação de que é preciso reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens. Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal. 

Por um feliz amanhã, o bom professor se abre  para aprender a conciliar o conhecimento e a humanidade...



sábado, 19 de abril de 2014

QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO - RUBEN ALVES

Métodos e metodologias em educação estão em constante mudança. Tradicionais, construtivistas, sócio-interacionistas, montessorianos, é tudo uma questão de escolha.

Segundo a UNESCO e Jaques Delors, responsável pelo relatório da Comissão Internacional Sobre a educação do Século XX, para dar conta de sua missão e promover uma aprendizagem ao longo da vida, a educação deve se organizar em torno de quatro aprendizagens fundamentais. Aprendizagens estas que se transformarão para cada indivíduo em pilares do conhecimento e da formação continuada. Sem eles, não estaremos realmente preparando nossos alunos para viver em sociedade.



PILARES DA EDUCAÇÃO 
PRIMEIRO: APRENDE A APRENDER
“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu” (Rubem Alves). Educadores são pessoas que certamente amam crianças. Mas não basta amá-las. É preciso que a gente tenha também a vontade de ensinar o mundo as crianças.O primeiro passo é APRENDER a APRENDERÉ necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho e reinventar o pensar.

SEGUNDO PILAR: APRENDER A FAZER 
Para  APRENDER a APRENDER é preciso aprender a FAZER. As crianças tem verdadeiro fascínio por fazer. Elas querem o tempo todo “fazer coisas”.Não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.

TERCEIRO PILAR: APRENDER A CONVIVER 
É preciso aprender a CONVIVER, a viver junto, a compreender o outro, aceitar as diferenças administrar conflitos. Me arrisco até a dizer que no mundo de hoje, talvez este seja um dos conhecimentos mais valorizados.Uma educação baseada nestes quatro pilares significa o fim do ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conteúdos. Significa ainda mais, pois implica em uma educação que liberta que faz crescer, que valoriza o pensar, e isto independe de qualquer método, metodologia ou linha pedagógica.No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.

QUARTO PILAR: APRENDER A SER 
É preciso também aprender a SER, o que necessariamente implica em educar os ouvidos para ouvir, e ouvir frequentemente o que não é dito. Despertar no aluno o sentido ético e estético, a responsabilidade pessoal, o pensamento autônomo, crítico a criatividade. É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.

Com base nessa visão dos quatro pilares do conhecimento, pode-se prever grandes consequências na educação. O ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem ensina deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo; enfim, ser socialmente competente.

Uma educação fundamentada nos quatro pilares acima elencados sugere alguns procedimentos didáticos que lhe seja condizente, como:
Relacionar o tema com a experiência do estudante e de outros personagens do contexto social;
Desenvolver a pedagogia da pergunta (Paulo Freire e Antonio Faundez, Por uma Pedagogia da Pergunta, Editora Paz e Terra, 1985);
Proporcionar uma relação dialógica com o estudante;
Envolver o estudante num processo que conduz a resultados, conclusões ou compromissos com a prática;
Oferecer um processo de auto-aprendizagem e co-responsabilidade no processo de aprendizagem;
Utilizar o jogo pedagógico com o princípio de construir o texto.


 Considerações Finais 
A principal forma de trabalhar a educação para o século XXI, vem alicerçada na aplicabilidade dos quatro pilares da educação. A abordagem principal do tema vem enfocar as quatro aprendizagens fundamentais, valorizando e respeitando as particularidades dos educandos, seu tempo de aprender, o convívio deste com o grupo, entendendo o erro como um processo que levará ao acerto. Busca-se uma educação de qualidade, quebrando a Idea de quantidade, números, e de resultados.
Dentro desta perspectiva, passa-se a valorizar o processo de ensino-aprendizagem e o educando de uma forma holística, trabalhando o todo e não somente as partes, valorizando o processo e não somente o os fins. O educador deixa de oferecer o conteúdo pronto e ensina o educando a pensar, a desenvolver o pensamento crítico, autônomo, participativo e atuante em todo o processo educacional.

Fonte: 

NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO

Neste vídeo, o filósofo Mario Sergio Cortella aponta características, posturas e movimentos que os educadores devem cultivar para a construção de novos paradigmas na Educação.
Temos um sinal curioso de uma certa distorção pedagógica quando alguém nos diz 'os alunos de hoje não são mais os mesmos' e continua dando aula como a 10 ou 15 anos atrás.Toda mudança implica um desequilíbrio momentâneo. O medo desse desequilíbrio pode ser paralisante. Se, na tentativa de andar, um bebê não tivesse a coragem de enfrentar isso, ele nunca andaria. Aquele que lida com o futuro, que lida com a Educação, no qual se deseja uma melhor condição de existência, na qual a vitalidade, a dignidade e a fraternidade tenham lugar, é um educador esperançoso.

Conteúdo:
- Novos paradigmas;
- Momentos graves são também momentos grávidos;
- Cautela reflexiva e cautela imobilizadora;
- Paciência histórica, paciência pedagógica e paciência afetiva;
- O desenvolvimento da competência coletiva;
- O desafio de mudar;
- A capacidade de esperança.


Mario Sergio Cortella é Filósofo, Mestre e Doutor em Educação pela PUC- SP; foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992); tem várias obras publicadas no campo da Filosofia e da Educação; é consultor e conferencista em universidades, instituições (escolares e não-escolares) e redes públicas de ensino.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

DEZ FILMES SOBRE ÁFRICA

Os temas tratados por esses filmes são principalmente fome, pobreza, racismo, apartheid, tráfico de armas, tráfico de diamantes, sequestro de crianças, milícias de crianças, indústria farmacêutica, ditadura, genocídio, conflitos étnicos, violência e guerra civil.

Os filmes são:
1) Hotel Ruanda-Hotel Rwanda - 2004
Um gerente de Hotel de luxo em Ruanda, durante o conflito ente tutsis e hutus, consegue salvar milhares de vidas, permitindo que as pessoas fiquem no hotel. Baseado numa história verídica.

2) O Senhor das Armas - 2005
Traficante de armas, sem o menor escrúpulo, fornece armamentos para milícias africanas, contribuindo para guerras civis e violência.
3) O Jardineiro Fiel - 2005
Diplomata tem sua esposa assassinada e decide descobrir o verdadeiro motivo. Se envolve numa intriga com poderosas empresas farmacêuticas.
4)Diamante de Sangue - 2006
Homem tem seu filho sequestrado pela milícia para ser treinado para matar e vai em busca dele. O filme mostra o tráfico de diamantes em Serra Leoa e as consequências dele.
                                     https://www.youtube.com/watch?v=VI5QSmDT2Sc
5) Crianças Invisíveis –2005
Documentário que mostra a situação de crianças em vários países, inclusive no Brasil. São mostradas as crianças na África que sofrem sequestro e lavagem cerebral para se tornarem assassinos para as milícias.
6) Amor sem Fronteiras – 2003
Mulher da alta sociedade conhece um médico idealista e se apaixona por ele. O primeiro acampamento mostrado fica na África. O filme mostra os próprios africanos que roubam doações de alimentos e remédios dos civis para alimentar as milícias.
7) Um Herói do Nosso Tempo- 2005
Menino negro se passa por judeu para ser levado a Israel e ter condições de sobreviver. Na época, o país estava resgatando os judeus negros da em situação de miséria. Mesmo entre os judeus, existe o preconceito pelo fato dele ser negro.
8) O último Rei da Escócia -  2006
Jovem escocês recém-formado em Medicina decide partir numa aventura e  trabalhar em Uganda. Acaba conhecendo por acaso o ditador Ide Amim, que acaba simpatizando com ele. O jovem passa a frequentar festas e a alta sociedade e não faz idéia do que é capaz o ditador. Baseado numa história real.
9) Infância Roubada –2005
Jovem rouba carro e só depois percebe que tem um bebê dentro. Ele leva a criança para uma moça que ele mal conhecer cuidar e começa a se apegar a criança.
10) Um Grito de Liberdade –2007
Filme sobre o apartheid na África do Sul, mostra a amizade entre um líder negro Stephen Biko e um jornalista branco. Baseado em uma história real.

MÁRIO SÉRGIO CORTELLA - VIDA SIMPLES


Trecho do Programa Papo Aberto, apresentado pela TV Canção Nova no dia 12/08/13.

                                                     Publicado em 10/09/2013

Mário Sergio Cortella filósofo e doutor em Educação pela PUC-SP, é professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da Pós-Graduação em Educação da PUC-SP, na qual está desde 1977. É membro do Conselho Técnico Científico Educação Básica da CAPES/MEC. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991/1992) e tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação. É autor de diversos livros, entre eles Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille (Papirus); Não Nascemos Prontos! ; e Sobre a Esperança: Diálogo, com Frei Betto

quinta-feira, 17 de abril de 2014

ÁFRICA: BERÇO DA HUMANIDADE


                                                                       PorJosué Geraldo Botura do Carmo

Segundo Elisa Larkin Nascimento em Introdução à história da África, a África é considerada o berço da humanidade e da civilização porque podemos verificar que passando por ancestrais pertencentes a várias espécies do gênero Australopithecus e às espécies primitivas do gênero Homo (desde o Homo habilis até o neandertal e seus pares) - que o caminho evolutivo conduz o Homo sapiens ao homem moderno. Afirma a autora, e hoje é consenso entre cientistas que esse processo evolutivo teve seu começo na África.

O Homo erectus, hominídeo autor de importantes avanços na manufatura de implementos como o machado, teria saído da África há quase dois milhões de anos,  em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, iniciando o povoamento do mundo. E, segundo a autora, o consenso científico sustenta ainda que o homem moderno (Homo sapiens sapiens) também evoluiu na África e de lá saiu, há mais ou menos 150 mil anos, em uma segunda fase de ondas migratórias através da Eurásia. Isso é comprovado pelas ossadas fósseis, pelos indícios da manufatura de implementos e da arte primitiva encontrada no continente africano.

E como se não bastassem as evidências acima, as pesquisas na área genética indicam com nitidez uma origem comum do homem moderno na África.

Assim a transformação de formas arcaicas do Homo Sapiens em formas modernas teria ocorrido primeiramente na África, o que nos levaria a concluir que todos os humanos de hoje são descendentes de africanos. Estes se espalharam pela Eurásia dando início a um processo de intercâmbios genéticos, que se processa até hoje. Esses intercâmbios teriam provocado novas características às populações locais.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NASCIMENTO, Elisa Larkin em Introdução à história da África. In: Educação africanidades Brasil. MEC – SECAD – UnB – CEAD – Faculdade de Educação. Brasília. 2006. p. 33-51.

Filosofia no dia a dia

Mario Sergio Cortella é filósofo, mestre, professor, doutor e escritor.

PARA VER VÍDEO CLIQUE AQUI: https://www.youtube.com/watch?v=3oxP-wjI4lE

Para que serve a filosofia? Realmente, muita gente se questiona sobre o uso cotidiano da disciplina nascida na Grécia antiga. Afinal, ela ajuda a pensar? 

De origem grega, a palavra "filosofia" é composta de "philo", que deriva de "philia" e significa amizade, e sophia, que quer dizer sabedoria. Assim, filosofia representaria a amizade pela sabedoria ou o respeito pelo saber.

O professor, escritor e filósofo Mario Sergio Cortella abre esta série especial contando que, no dia a dia, não é papel da filosofia ensinar a pensar, já que isso é uma atribuição que todo ser humano possui. Mas ela pode ajudar a indagar, a duvidar e, assim, a buscar a verdade.


Ele ainda cita filósofos importantes como Aristóteles, Descartes e Pitágoras. Aliás, atribui-se a Pitágoras a criação do termo. Ele teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Africanos foram condenados a se reinventar, diz Joel Rufino na Bienal do Livro


A 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura realizada no dia (15) com foco na discussão sobre a diáspora africana e a construção do país. Oportunidade em que o historiador, professor e escritor Joel Rufino dos Santos ressaltou que “a diáspora está na própria essência da história da humanidade”, com destaque para a especificidade da migração negra: de condenação a se reinventar.

Segundo ele, “os africanos que se espalharam pelo mundo, especialmente pelas Américas e pelo Brasil, em particular, foram condenados à reinvenção. Já não puderam prosseguir com seus valores, língua, religiões e visões de mundo, como em seu continente de origem”.

Joel Rufino avaliou que essa reinvenção ganhou tons ainda mais evidentes no Brasil, país formado por migrações, na maior parte das vezes forçadas, e que hoje tem o maior número de pessoas originárias da África fora daquele Continente. De acordo com ele, a diversidade cultural e religiosa do país é uma marca evidente dessa reinvenção, que ajuda a explicar o tratamento dado pelos brasileiros aos outros povos: “Talvez, de toda essa reinvenção do africano no Brasil, o elemento que ele mais guardou tenha sido a habilidade de incluir o outro”. Uma inclusão que não se dá sem resistência, segundo ele.

Questionado sobre a exclusão dos negros dos territórios, em especial das grandes cidades, nos dias atuais, ele defendeu que “qualquer política pública ou privada no Brasil tem a ver com a presença dos negros, das comunidades negras”, e destacou o crescimento da intolerância religiosa como um dos empecilhos para que “o desejo de igualdade racial, que é uma ideia, vire uma crença, uma cultura”.

Participante do debate, o geógrafo e coordenador dos Projetos Geografia Afro-Brasileira: Educação e Planejamento do Território, Rafael Sanzio, acrescentou que as diásporas continuam existindo, seja da população estrangeira, que vê no Brasil um lugar de possibilidades de trabalho - no bairro, em espaços rurais - ou mesmo em uma feira de livros, onde é perceptível a ausência de escritores negros. “A África brasileira existe, a questão é a visibilidade”, disse, ao lembrar a dificuldade para que o ensino da história africana começasse a ser introduzido nas escolas.

Apostando no processo educativo para romper com a invisibilidade dos negros na história oficial, Sanzio estudou, ao longo de 20 anos, as migrações negras, um trabalho que acaba de ser publicado pela editora da Universidade de Brasília (UnB). O Atlas ÁfricaBrasil mostra os fluxos dos povos originários de diversos países e elucida a diversidade étnica dos africanos que foram escravizados nas Américas. O estudo parte da cartografia e da fotografia para mostrar um panorama das referências africanas no território brasileiro. Sanzio aposta que, com informação, “o Brasil possa ultrapassar essa invisibilidade da matriz africana em nosso país”. A publicação está disponível no estande da UnB, na Bienal do Livro.

Helena Martins - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Stênio Ribeiro
Fonte: 

Debates e perspectivas para a institucionalização da lei 10.639/2003


A série "Debates e perspectivas para a institucionalização da Lei no 10.639/2003", desenvolvida pelo Programa Brasil-África: História Cruzadas, tem como objetivo divulgar as contribuições realizadas pela UNESCO para implementar e institucionalizar a Lei no 10.639, de 2003. A série se inicia com as discussões desenvolvidas no decorrer dos eventos de lançamento da edição em português da Coleção História Geral da África da UNESCO, realizados no primeiro semestre de 2011.





O lançamento da Coleção é resultado da parceria da Representação da UNESCO no Brasil com o Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos. Os eventos contaram com a presença de expositores nacionais e internacionais, que potencializaram trocas de experiências e discutiram, de forma profunda, temas de história e cultura africana e afro-brasileira e da educação das relações étnicoraciais. Essas discussões possibilitaram um mapeamento de necessidades e perspectivas para a implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação sobre relações étnico-raciais, história e cultura africana e afro-brasileira no sistema da educação básica do país e, ainda, foram apresentadas possibilidades de uso da Coleção HGA como um subsídio para a sua efetivação.
Brasília: UNESCO, 2012.

4 volumes - Download gratuito (PDF):


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A ESCOLA DE MASSAS

        
A escola de massas, onde um professor ensina ao mesmo tempo e no mesmo lugar dezenas de alunos, nasceu com a revolução industrial mas chegou ao século XXI. Em dois séculos, mudaram os estudantes, mudou a sociedade e mudou o mercado de trabalho. Quando mudará a escola?
A escola do ano 2000 imaginada pelos ilustradores franceses Jean Marc CotÍ e Villemard em 1899.
Crianças sentadas em fila, olhando para a frente. Mãos cruzadas em cima da mesa, numa postura inerte. A secretária do professor fica no extremo esquerdo da sala de aula. Não está a ensinar. Os alunos têm uns capacetes de metal, ligados por uns cabos eléctricos a uma máquina onde o professor coloca uns livros. A função desse aparelho, compreende-se pela imagem, é a de extrair a informação dos manuais e introduzi-la diretamente nos cérebros dos jovens, através da transmissão da energia eléctrica. Foi assim que os ilustradores franceses Jean Marc Cotê e Villemard imaginaram e retrataram a escola do ano 2000, num postal que era parte de uma série produzida para a Exposição Universal de Paris, em 1900.


sábado, 12 de abril de 2014

9 passos para o ensino da história negra nas escolas

Confira como as escolas podem - e devem! - aplicar o conteúdo exigido pela lei 10.639, e saiba o que você pode fazer para contribuir com esse processo.

 A História do Brasil finalmente incluiu a história de nossas negras raízes no currículo escolar. Sem deixar para trás, claro, a origem portuguesa e a indígena, o conteúdo tem de abordar a vinda involuntária dos africanos. Isso por que, em 2003, o que já deveria ser um direito virou lei. A obrigatoriedade do tema "História e Cultura Afro-brasileira e Africana" existe desde que foi aprovada alei 10.639. A partir da sanção dessa lei, as instituições de ensino brasileiras passaram a ter de implementar o ensino da cultura africana, da luta do povo negro no país e de toda a história afro-brasileira nas áreas social, econômica e política. O conteúdo deve ser ministrado nas aulas de história e, claro, em todo o currículo escolar, como nas disciplinas de artes plásticas, literatura e música. E isso em TODAS as escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada.
Veja a seguir como as instituições de ensino podem superar as dificuldades para implantar as exigências da lei em seus currículos e como os pais, podem, e devem contribuir nesse processo:

1 - QUAL É O OBJETIVO DA LEI 10.639?
"Para qualquer pessoa se afirmar como ser humano ela tem de conhecer um pouco da sua identidade, das suas origens, da sua história". No Brasil, os afro-brasileiros representam 51% da população, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 2009. A intenção da lei 10.639 é contribuir para a superação dos preconceitos e atitudes discriminatórias por meio de práticas pedagógicas de qualidade, que incluam o estudo da influência africana na cultura nacional.

2 - QUAIS SÃO AS DIFICULDADES DE APLICAÇÃO DA LEI 10.639?
A não adequação à lei está relacionada, basicamente, a três fatores: despreparo e desconhecimento dos professores com relação ao tema; pouco material de estudos produzido sobre a história e cultura dos afro-brasileiros no Brasil; preconceito de algumas instituições. "Quando a escola quer fazer, ela faz, inventa formas de suprir as carências". Para facilitar a implementação da lei 10.639, o Ministério da Educação (MEC) está criando políticas e programas voltados para ações de reconhecimento e valorização da diversidade sociocultural.

3 - O MATERIAL DIDÁTICO BRASILEIRO JÁ ESTA DE ACORDO COM A LEI?
Os livros didáticos, no Brasil, ainda não têm uma orientação que realmente contemple as raízes africanas do país. Mas, é possível encontrar materiais didáticos de qualidade e aproveitá-los em benefício dos alunos. "Os conteúdos sobre cultura e história afro-brasileira de alguns livros são bons, mas servem apenas como pontos de apoio".Os alunos aprendem muito com atividades que vão além do conteúdo dos livros. "A música é uma ótima forma de memorizar conteúdos e, nestas aulas, passamos cantos afro-brasileiros e indígenas para os alunos".

4 - DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA LEI?
Segundo o MEC (Ministério da Educação), em 2004, o CNE (Conselho Nacional de Educação) estabeleceu que a responsabilidade de regulamentar e desenvolver as diretrizes previstas pela lei 10.639 é dos Conselhos de Educação Municipais, Estaduais e do Distrito Federal. Além disso, cada sistema deve fazer o controle das unidades da sua rede de ensino encaminhando um relatório de atividades ao MEC, à SEPPIR (Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial) e ao CNE (Conselho Nacional de Educação) anualmente. 
Os gestores de ensino nas escolas devem incentivar pais e professores a discutir as bases curriculares dos projetos pedagógicos das escolas levando em conta as temáticas previstas pela lei. Também é recomendado que as escolas procurem formas de pedir financiamento para Ministério da Educação, prevendo, por exemplo, a disponibilidade de obras para qualificar os projetos pedagógicos da instituição de ensino.

5 - COMO EXIGIR A PUBLICAÇÃO DA LEI NA ESCOLA DO SEU FILHO?
A lei 10.639 não estabelece prazo para a implementação de suas diretrizes em 100% dos municípios brasileiros. Mas fique atento, pois existe, sim, uma determinação prevista no Plano Nacional de Implementação para que certas metas sejam cumpridas até 2015. O Texto do Plano está disponível no Portal MEC.
Uma forma de exigir que a lei seja cumprida é participar do Conselho Escolar - a representação dos pais nesse espaço é garantida pela legislação Educacional do Brasil - e elaborar, junto com os professores e gestores de ensino, o projeto pedagógico da escola. "O pai precisa ter ciência do que a escola está ensinando para o seu filho. Hoje em dia, os meios de comunicação, como e-mail e sites, ajudam a fazer isso", afirma a diretora pedagógica do Colégio Vértice, Ana Maria Gouveia Bertoni.

6 - COMO PREPARAR OS PROFESSORES PARA CUMPRIR A LEI?
Uma das estratégias do MEC (Ministério da Educação) é a formação presencial e à distância de professores sobre o tema, através de cursos. Segundo Débora Adão, professora da Escola Estadual Vila Ursolina, de São Paulo, os professores precisam estar abertos para buscar informação em vários lugares, não apenas nos livros. "Uma dica muito importante é partir de questões que estão próximas dos alunos. Os professores devem conhecer a realidade dos estudantes para trabalhar o tema. O aluno precisa voltar para casa e ter o que contar, tem que levar essas questões para a família naturalmente", diz.
Foi o que fez Adriana Santos da Silva, diretora da Escola Estadual Doutor Victor de Britto, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ela procurou por conta própria cursos de especialização sobre a história e cultura afro-brasileira oferecidos pelo MEC. "Fiz dois cursos a distância que foram maravilhosos. O MEC oportuniza, mas os professores também têm que ir atrás". Com o conteúdo aprendido, Adriana desenvolveu projetos na escola onde trabalha. "Comecei a abordar o tema pela identidade cultural local, tentando quebrar aquele tabu de que no Rio Grande do Sul só tem loiros", conta a diretora.
Com a visibilidade nacional que a escola ganhou pela boa implantação da lei 10.639, foi possível garantir um tempo específico à carga horária na instituição de ensino para a produção de estudos e atividades sobre o tema. "A Secretaria da Educação do Estado permitiu isso facilmente porque viu o trabalho que estamos fazendo na escola", comemora Adriana Santos da Silva.

7 - COMO OS ALUNOS PODEM PARTICIPAR?
No processo de aprendizado, vale pedir para os alunos trazerem suas dúvidas sobre as diferenças étnicas e culturais que os cercam. As perguntas podem ser elaboradas com os pais, em casa, e trazidas para a sala de aula depois. "Se queremos trabalhar a arte da cultura negra nas aulas, pedimos para os alunos trazerem informações a respeito", diz Eni Spimpolo, coordenadora do Ensino Fundamental do Colégio Friburgo. Eni conta que o Colégio tem muitos alunos negros e que, também por isso, a intenção é fazer com que os preconceitos com relação às diferenças sejam derrubados através de estudos, de pesquisas, da convivência e do respeito.

8 - COMO VOCÊ PODE COLABORAR?
A família tem muito a contribuir com o principal objetivo da lei 10.639: a superação dos preconceitos e atitudes discriminatórias entre os brasileiros. Afinal, o aluno deve ser estimulado em casa a conversar sobre o que foi aprendido na escola. Comentar e valorizar os temas estudados facilita o aprendizado e é por isso que a participação dos pais é fundamental.
A especialista em relações raciais na educação na Universidade de Santa Cruz, em Ilhéus, Bahia, Rachel de Oliveira, recomenda que os pais colaborem, inclusive, com sugestões de conteúdo para as aulas. "Se o pai tiver conteúdo sobre o tema, deve passá-lo à escola para incentivar a abordagem dentro do currículo da instituição".

9 - PARA VIVENCIAR E APRENDER
Experiências fora da sala de aula são formas diferentes de abordar a cultura e história afro-brasileira. Confira os museus recomendados pelos especialistas para fazer parte deste aprendizado. 
Museu Afro Brasil: além de exposições itinerantes, o público pode ter verdadeiras aulas de história e cultura afro-brasileira e africana em um acervo permanente que conta com mais de quatro mil obras. "A maioria do público atendido aqui é de escolas públicas. As visitas monitoradas são temáticas para agregar a teoria à prática em sala de aula", diz Tainá Carvalho, membro do Núcleo de Educação do museu. "Esse é um museu de história e memória, então toda mediação é feita com intuito de quebra de estereótipos para o aluno perceber a real influencia do negro na formação Brasil".

As escolas que quiserem levar seus alunos ao museu podem agendar visitas monitoradas. A entrada é gratuita. Museu Afro Brasil - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Parque Ibirapuera , Portão 10 , São Paulo/SP - Telefone: (11) 3320-8900 | Terça-feira a Domingo das 10h às 17h | Entrada gratuita. museu@museudalinguaportuguesa.org.br.

Museu da Língua Portuguesa: a influência africana na formação do povo brasileiro é mostrada de uma maneira didática e curiosa: através da origem das palavras da nossa língua. Bumbum, batuque, banguela, berimbau, dengo, chuchu, canjica, tanga são algumas das palavras que usamos no nosso cotidiano e têm origem nas línguas africanas trazidas ao Brasil pelos escravos negros nos século 16.
A entrada é gratuita aos sábados e as escolas podem agendar visitas monitoradas Museu da Língua Portuguesa - Estação da Luz Praça da Luz, s/nºCentro, São Paulo/SP Telefone: (11) 3326-0775 | Terça-feira a Domingo das 10h às 17h | Ingresso: R$ 6 (inteira adulto); R$ 3 (meia estudante) - crianças até 10 anos não pagam. Entrada gratuita aos sábados. www.museudalinguaportuguesa.org.br