Desde
1960 até os dias atuais, a supervisão tem sido incorporada pela eficiência,
cooperação e pesquisa, com vistas ao desenvolvimento profissional do educador.
A supervisão escolar requer meios que transformem o professor em um
profissional cada vez mais consciente, eficiente e (co) responsável no processo
educativo.
A supervisão
educacional passou por três fases distintas, apresentadas a seguir.
1. Fase Fiscalizadora
Conforme
diz Nérici (1978), este período da supervisão é considerado a primeira fase em
que há confusões com a inspeção escolar. A fase fiscalizadora é demarcada pela
característica do supervisor direcionar o seu trabalho mais para a função
técnica e administrativa. Tal ação era voltada para o cumprimento das leis de
ensino, das condições do prédio, das situações legais dos docentes, do
cumprimento das datas e prazos de atos escolares (provas, transferências,
matrículas, férias, documentação dos educandos, dentre outros).
Pode-se
dizer que esta etapa da supervisão prioriza o seguimento de padrões rígidos e
inflexíveis e esses segmentos eram os mesmos adotados por todo o país. Não
havia respeito com as diferenças e individualidades de cada região, de cada
instituição e de cada aluno.
2. Fase Construtiva
Esta
modalidade da supervisão é conhecida por fase construtiva e/ou supervisão
orientadora. A atuação do supervisor nesta fase sofre uma mudança significativa
mediante a fase anterior. A supervisão orientadora é caracterizada por passar a
ter reconhecimento de que é necessária uma melhoria na atuação dos professores.
A partir de então, os especialistas em supervisão começaram a promover cursos
de aperfeiçoamento e atualização dos professores.
Portanto,
através destes cursos, como menciona Nérici (1978), era possível identificar os
“erros” praticados na atuação do professor em sala de aula e, posteriormente,
realizar trabalhos acerca dos próprios “erros” para tentar saná- -los, buscando
novos conceitos e metodologias.
3. Fase Criativa
Para
Nérici (1978), a fase criativa é quando a supervisão passa a ser diferenciada e
separada da inspeção escolar. A partir desta fase, a supervisão escolar passa a
ter como principal finalidade o aprimoramento de todo o processo ensino- -aprendizagem.
Deve-se ressaltar que o papel do supervisor nessa fase é o de permitir que
todos os envolvidos no âmbito educacional (professores, pais, alunos, funcionários
em geral), participem ativamente de todas as decisões, no sentido de um
trabalho cooperativo e democrático.
3.1 Supervisão Escolar Autocrática
A
supervisão autocrática é aquela que prioriza a ação autoritária do supervisor, que
determina todas as ordens, sugestões e direções para a melhoria do processo de
ensino. Segundo Nérici (1978), esta forma de supervisão emite ordens e controla
o seu comprimento, funcionando como sendo capaz de encontrar soluções para
todas as dificuldades, qual “repositório da sabedoria didático- -pedagógica”.
Esta forma de supervisão procura impor–se pela autoridade e pela intimidação,
ao invés de captar a confiança e desenvolver a cooperação entre ele e o professor,
não utilizando da possível cooperação entre as partes, sacrificando o seu
espírito criador, dentre outras.
3.2
Supervisão Escolar Democrática
É
notório o fato de a supervisão escolar democrática ser aquela em que a atuação
do supervisor é baseada na liberdade de expressão, respeito, compreensão, e
criatividade. O trabalho desenvolvido não é feito de forma impositiva, e sim,
democrática, onde tomada de decisões envolve todos os responsáveis pelo processo
educativo.
Novamente
Nérici (1978), nos fala que o supervisor democrático caracteriza- se pela
habilidade de respeitar a individualidade dos seus companheiros de trabalho,
estimular a iniciativa e criatividade dos professores, e, aplicar possíveis normas
de relações humanas, estimulando o espírito de grupo entre os protagonistasdo
processo ensino-aprendizagem.
fonte: http://www.uniaraxa.edu.br/ojs/index.php/evidencia/article/view/4/3
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