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segunda-feira, 31 de março de 2014

DO EGITO AO GRAFITE

Conheça os movimentos mais importantes da história da arte...

Quando nasceu, a arte egípcia – esfinges, estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas -- estava diretamente ligada à vida religiosa.
Grande parte das pinturas era feita nas paredes das pirâmides, retratando a vida dos faraós, ações dos deuses, vida após a morte, entre outros temas. As figuras apareciam sempre de perfil, pois os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva. 
Na arquitetura, o bom conhecimento em matemática fez com que os egípcios conseguissem erguer palácios, esfinges e pirâmides suntuosas, homenagens aos faraós que sobrevivem até hoje.

2000 B.C. — 30 B.C. - Grécia Antiga
A arte grega evoluiu em quatro grandes períodos: o geométrico, oarcaico, o clássico e o helenístico. O antropocentrismo (valorização do homem), a busca da perfeição e a racionalidade são algumas características. 
As estátuas em mármore representam a maior expressão do ideal de beleza mediterrâneo. A pintura é encontrada principalmente na cerâmica, em cenas de rotina e da mitologia grega.
Os teatros e templos com colunas de pedra se destacam na arquitetura, como o Partenon de Atenas



 500 B.C. — 476 - Arte Romana
Os romanos continuaram o estilo helenístico da Grécia Antiga. A arquitetura conseguiu grande expressão, combinando beleza e funcionalidade em anfiteatros, arcos e edifícios públicos.
As esculturas com retratos ganham destaque e o estilo é marcado pelo realismo e fidelidade às características físicas, expressões do rosto ou caráter da pessoa retratada.
Na pintura, os murais e mosaicos com cores vivas e fins decorativos se tornam comuns.




500 — 1400 - Idade Média
influência da Igreja Católica produziu uma arte com forte temática religiosa que correspondia a uma visão teocêntrica do mundo.
Três estilos marcam o período. O bizantino tem influência oriental (Turquia) e se caracteriza por mosaicos coloridos. O românico apresenta igrejas com arcos cilíndricos e esculturas estilizadas.
A partir do século 12, começam a surgir grandiosas catedrais de estilo gótico, com torres altas, vitrais com efeitos de luz e arcos ogivais, como a Catedral de Chartres (foto), na França.



1300 — 1500 - Renascimento
Também chamado de renascença, o renascimento foi um movimento intelectual e artístico surgido na Itália, entre os séculos 14 e 16, e difundido por toda a Europa.
A arte deste período revalorizou o pensamento e a arte clássica e a formação de uma cultura humanista.
Destacam-se obras dos pintores Donatello (1386-1466), Botticelli (1445-1510), Michelangelo (1475-1564), Rafael (1483-1520) e Leonardo Da Vinci (1452-1519).





1527 — 1580 - Maneirismo
Marca a transição para o barroco. Em busca de criatividade e uma marca mais individual, os artistas começam a abandonar a simetria e racionalidade renascentista. As obras apresentam características como distorção nas figuras e ênfase nos efeitos emocionais.
Os artistas mais conhecidos são o florentino Agnolo Bronzino (1503-1572), conhecido pela sua atenção aos detalhes, o italiano Parmigianino (1503-1540), autor de “Madonna do Pescoço Comprido”, que surpreende pela distorção das formas, e El Greco (1541-1614), famoso pelas figuras alongadas, e o arquiteto Andrea Palladio (1518-1580)




1600 — 1750 - Barroco
O início da arte barroca divide historiadores: teria surgido no século 16 para uns, enquanto outros apontam o início do movimento no século 17 na Europa.
O estilo se contrapõe ao ideal clássico e mostra uma tendência ao bizarro, ao assimétrico, ao extravagante.
Destacam-se nomes como Caravaggio (1571-1610), Peter Paul Rubens (1577-1640), Rembrandt (1606-1669)Velázquez (1599-1660) e Gian Lorenzo Bernini (1598-1680)





1720 — 1780 - Rococó
Derivada da palavra francesa rocaille [rocalha], tipo comum de decoração de jardins com conchas e rochas, o termo rococó foi usado para descrever um estilo artístico do século 18 na Europa que surgiu como uma forma de dar sutileza aos excessos do barroco. Mais tarde foi reconhecido como movimento autônomo.
Começou primeiro na França, na época em que Paris havia tomado de Roma o título de capital das artes. Nomes como Jean-Honoré Fragonard e Jean-Antoine Watteau, são alguns dos artistas que se destacaram no período

 

1750 — 1830- Neoclassicismo
Movimento cultural europeu que ocorreu entre o século 18 e parte do século 19 e que, mais uma vez, se volta para a arte antiga, especialmente greco-romana, que era vista como modelo de equilíbrio, clareza e proporção.
Os neoclássicos valorizam a definição e o rigor formal, assim como a técnica. Entre os principais artistas do movimento na Europa estão Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867) e Jacques-Louis David (1748-1825)





1780 — 1850 - Romantismo
romantismo foi um movimento artístico e filosófico dos séculos 18 e 19, sendo reflexo das fortes mudanças sociais, políticas e culturais na Europa, devido a Revolução Francesa e a Revolução Industrial.
Esse movimento rompe com a estética neoclássica e com a visão racionalista e valoriza o sujeito, o indivíduo e a imaginação.
Os pintores Eugène Delacroix (1798-1863), Théodore Géricault (1791 - 1824) na França,  William Turner (1775 - 1851) e John Constable (1776 - 1837) na Inglaterra, são alguns dos expoentes 





1848 — 1900 - Realismo
Iniciado na França, na segunda metade do século 19, o realismo se contrapunha à artificialidade do neoclassicismo e do romantismo. 
Suas principais características são a necessidade de retratar a natureza como ela é, a inspiração na razão e na ciência, e a referência à vida e aos costumes da classe trabalhadora.
Três pintores franceses podem ser citados como expoentes do movimento: Corot (1796-1875), cujos trabalhos anteciparam o impressionismo; Jean-François Millet (1814-1875) e Courbet (1819-1877), líder do movimento




1860 — 1880 - Impressionismo
Os pintores impressionistaspreferiam o registro da experiência contemporânea e observação da natureza com base em impressões pessoais e sensações visuais imediatas.  É considerado o momento inaugural da arte moderna
Édouard Manet (1840-1926), pioneiro em trazer temas da vida moderna para a pintura e Claude Monet (1840-1926) são os mais conhecidos.
Entre 1880 e 1890, chamou-se depós-impressionismo o trabalho de artistas como Cézanne (1839-1906),Van Gogh (1853-1890) e Gauguin (1848-1903)



905 — 1930 - Expressionismo

expressionismo surgiu como desdobramento do pós-impressionismo, e teve forte influência de Van Gogh e dosimbolismo. Esse movimento teve força principalmente na Alemanha, no início do século 20.
Pretendia realizar uma pintura dramática, angustiante, com sensações dolorosas sobre o destino do homem.
"O Grito", pintura de Edvard Munch, é uma das obras mais importantes do movimento. No quadro há uma figura andrógina (não é possível afirmar se é homem ou mulher), num momento de desespero e angústia 

1907 — 1914 - Cubismo


Movimento artístico que surgiu por volta de 1907 com Georges Braque e Pablo Picasso, que naquele ano, lançou uma de suas célebres obras,Les Demoiselles d’Avignon.
Os cubistas consideravam a obra de arte um objeto real. Com a geometrização das formas, os artistas se distanciam de noções tradicionais de perspectiva e modelagem. No Brasil influenciou, entre outros, artistas como Tarsila do Amaral e Cândido Portinari



1916 - 12/1920 - Dadaísmo
Também chamado de Dada, surgiu em 1916, em Zurique. Trata-se de um movimento radical de contestação que utiliza variados canais de expressão e suas manifestações são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo.
Em Nova York, um grupo liderado por Marcel Duchamp, Francis Picabia e Man Ray se destaca no movimento.
O Dada se irradiou na Alemanha com artistas como Max Ernst, George Grosz, Jef Golyscheff e Kurt Schwitters


1919 — 1934 - Bauhaus
Staatliches Bauhaus é o nome da escola de artes criada por Walter Gropius, em Weimar, Alemanha, em 1919. Fundada por arquitetos, nasceu com a intenção de integrar arte e indústria e acabar com a distinção entre artesãos e artistas.
De lá foram criados uma série de objetos produzidos em larga escala, como as cadeiras e mesas de aço tubular, criadas por Marcel Breuer (1902-1981) e Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969).
É considerada a primeira escola de design do mundo e foi fechada em 1934, por Hitler, acusada de ser um centro comunista

1920 — 1929- Surrealismo
O que não pode ser, a não ser na arte. O surrealismo surgiu em Paris, na década de 1920, na mesma época de outros movimentos modernistas.
Os artistas acreditavam que a arte deveria se libertar das exigências da lógica e da razão, para poder expressar o inconsciente, a imaginação e os sonhos.
Nas artes plásticas, destacam-se nomes como o belga René Magritte (1898-1967), o francês André Masson (1896-1987), o espanhol Joán Miró (1893-1983), o catalão Salvador Dalí (1904-1989), autor de “Angelus” (foto), de 1932, e outros



1950-12/1950 -Pop Arte

Obras feitas com imagens que fazem parte da cultura de massa e do cotidiano das pessoas, sempre coloridas. A pop arte incorpora o estilo das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema, usando como personagens personalidades da cultura pop. Tudo isso para criticar a sociedade consumista que se formava naquela época. 
Alguns artistas de destaque do período são: Andy Warhol (1928-1987), Roy Lichtenstein (1923-1997), Claes Oldenburg (1929), James Rosenquist (1933) e Tom Wesselmann (1931 - 2004)


1960-2010 - Grafite
grafite é uma forma de arte contemporânea. São pinturas e desenhos feitos nos muros e paredes de espaços públicos, com a intenção de interferir na paisagem da cidade, transmitindo alguma ideia.
As primeiras manifestações dessa arte surgiram em Paris, em 1968. Nos EUA, um importante artista grafiteiro foi Jean-Michel Basquiat (1960-1988), cujos trabalhos também compõem o novo-expressionismo.

Hoje, destacam-se nomes como Banksy, que também trabalha com outras formas de intervenção urbana, e os brasileiros Os Gemeos
FONTE:
http://educacao.uol.com.br/infograficos/2014/02/25/relembre-os-principais-movimentos-artisticos-da-historia-da-arte.htm#0

sábado, 29 de março de 2014

Dupla de fotógrafas capta a essência de tribo no Sudão em série de fotos extraordinária


As fotógrafas Carol Beckwith e Angela Fisher possuem uma vivência de mais de 30 anos do registro de cerimônias, rituais e cotidiano de povos tribais africanos, o que fez com que suas imagens refletissem uma longa e profunda relação de respeito com os costumes e as pessoas dessas tribos, especialmente a Dinkas, no Sudão.

Contemplar essas imagens é como se abríssemos uma janela ao passado, observando traços de uma cultura rica e fascinante de um povo lindo, que preza pelo costume de seus ancestrais como forma de olhar para o futuro, nos deixando admirados e torcendo para que essas tribos nunca desapareçam, pois com certeza temos muito o que aprender com eles, veja alguns dos extraordinários registros das fotógrafas:




Há ainda um pequeno documentário disponível no canal da National Geographic no Youtube, contando um pouco a história das fotógrafas e mostrando as tribos (em inglês):

http://www.youtube.com/watch?v=TkMP0il-VsQ#t=137

FONTE: http://www.hypeness.com.br/2014/02/fotos-extraordinarias-da-tribo-dinkas-no-sudao/?fb_action_ids=10202294775869154&fb_action_types=og.recommends

Produção de materiais pedagógicos sobre a história e a cultura da África e afro-brasileira

Respondendo às expectativas dos países africanos de adaptar os conteúdos da Coleção História Geral da África para atividades escolares, a UNESCO está preparando uma série de materiais pedagógicos com vistas a aprimorar o conhecimento dos professores e estudantes africanos a respeito de sua própria história e cultura.

O objetivo é contribuir para a renovação do ensino da história dos países africanos e promover o processo de integração regional lançado pela União Africana. A ideia é elaborar conteúdos para uso na educação básica de todo o continente, bem como produzir guia para professores. Um  comitê científico, composto por dez integrantes oriundos das cinco regiões africanas, foi criado para orientar a produção do material.

Iniciativa brasileira
No Brasil, a Representação da UNESCO, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos está elaborando  materiais pedagógicos sobre história e cultura africana e afro-brasileira, direcionados para professores e estudantes vinculados à Educação Básica brasileira.
Serão disponibilizados, entre outros: 


Livros sobre história e cultura africana e afro-brasileira para professores da educação básica:

Guia de orientações para o uso da Coleção História Geral da África
Portal com ferramentas interativas para professores e alunos da educação básica
Atlas geográfico contendo a cartografia do continente africano e de sua diáspora.  

FONTE: 


sexta-feira, 28 de março de 2014

MULTIMÍDIAS NA EDUCAÇÃO




A utilização de Tecnologias multimídia nas salas de aula vem ganhando cada vez mais importância no campo educacional. Sua utilização como ferramenta para facilitar a aprendizagem e sua ação na sociedade vem crescendo rapidamente entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essas novas tecnologias.
 Aprender com a tecnologia é quando o aluno aprende usando-as como ferramentas que o apoiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão determinante não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a, sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem. (JONASSEN 1996).
As atividades digitais multimídia, na sua maioria, possuem grande apelo visual, acabam encantando pelo layout com cores vibrantes, som e movimento e fascinando até o professor que se impressiona com a interface colorida, o áudio e os vídeos (Prieto etal. 2005)

Divirta-se e informe-se sobre a qualidade da Educação nestes especiais multimídia feitos pela equipe do Educar para Crescer...

Aprenda o superlativo
Qual o superlativo de magnífico? Descubra a forma correta neste divertido jogo para toda a família
Jogo do Grau - Aumentativo e Diminutivo
Brinque neste jogo e aprenda as formas do aumentativo e diminutivo das palavras
Jogo do plural
Brinque neste jogo e aprenda as principais regras na formação do plural
A forca dos coletivos
Qual o coletivo de borboletas? Brinque neste jogo e descubra os coletivos mais usados - e os menos usados também!
Aprenda o feminino
Qual o feminino de presidente? Brinque neste jogo e descubra a forma correta
 Jogo dos antônimos
Brinque neste jogo e aprenda a forma correta do antônimo das palavras
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quinta-feira, 27 de março de 2014

PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS


 

A produção acadêmica é de suma importância para a formação dos estudantes do nível superior, pois a partir da elaboração destes, o aluno passa a organizar pensamentos e decodificá-las através das palavras, de forma que as produções não são fechadas apenas ao autor, mas difundida a outros estudantes, servindo de base conceitual para os mesmos. Os trabalhos acadêmicos são responsáveis pela formação em excelência do profissional que se habitua a esta prática.
No Ensino Superior, são muitos os alunos sentem dificuldades quando necessitam produzir textos acadêmicos, pois os textos mais comuns solicitados no ensino superior são: resenhas, resumos, fichamentos e artigos científicos. Sendo que tais gêneros não são ensinados no ensino médio.
A Metodologia Científica é a disciplina que apresenta estes gêneros aos alunos, ajudando-o a se inserir nos processos sistemáticos e racionais, a fim de organizar o mundo das ideias. A partir de então, ao se sentir melhor enquadrado nos parâmetros estabelecidos para que se obtenha uma boa produção, o aluno começa a ter um melhor desenvolvimento para com a produção acadêmica.
O que caracteriza um texto acadêmico antes de qualquer coisa é o seu objeto: ele veicula alguma investigação artística, científica ou filosófica. Embora o texto acadêmico dependa da qualidade do seu objeto de estudo, este objeto pode não ser adequadamente compreendido se a forma que o reveste for deficiente. Por isso que os acadêmicos, seja de qualquer área do conhecimento, primam pela excelência de seus textos em que registram sua produção acadêmica.
Não há receitas pré-estabelecidas para formar um bom acadêmico. Isso depende tanto da capacidade intelectual do indivíduo, como de sua formação escolar, cultural e acadêmica, somadas a muita dedicação aos estudos.

Uma das maiores dificuldades dos estudantes no Ensino Superior é a produção de textos científicos. O aluno se prende ao conceito de que a disciplina de metodologia científica se restringe somente ao quesito técnico de um texto acadêmico, como paragrafação, espaçamento, tamanho de fonte, etc. Porém, além disso, a disciplina de metodologia científica quer, antes de qualquer coisa, incitar o aluno ao pensamento crítico e reflexivo com o mundo que o cerca, preparando assim além de um profissional mais qualificado, um ser humano melhor.
No mundo acadêmico, fazer ciência é importante para todos pois é por meio dela que se descobre e se inventam novas teorias. Essas teorias aliadas a um método adequado representam, portanto, uma forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema quer seja para estudá-lo, quer seja para explicá-lo.

Dicas para a elaboração de textos acadêmicos

Siga o formato: geralmente, trabalhos acadêmicos exigem um formato específico no qual tem de se encaixar a estrutura do trabalho.
Evite cópia literal: quando fizer referência a trabalhos de outros pesquisadores, evite cópias literais. Tente resumir o conteúdo de tais pesquisas e expor com suas próprias palavras, não esquecendo de mencionar o nome do autor e o ano de publicação da obra.
Evite frases longas: se uma frase ocupa mais de três linhas, revise-a e tente dividi-la em frases menores. Essa simples atitude evita erros de sintaxe e erros relacionados às ideias apresentadas (semântica).
Evite usar a primeira pessoa: tente sempre ser imparcial. Uma estratégia linguística eficaz é empregar os verbos na terceira pessoa. Outro aspecto importante é a consciência de que se deve ter do tempo verbal utilizado.
Gírias: são inadmissíveis, assim como ironia, brincadeiras e referências pessoais ao leitor.O uso de palavras estrangeiras requer a sua formatação em itálico.
Uso de siglas: quando uma sigla é introduzida no texto, ou seja, é mencionada pela primeira vez, é importante que colocar seu significado entre parênteses.
Figuras e tabelas: Tabelas são preferíveis para apresentar números exatos. Geralmente, figuras requerem explicação mais detalhada no texto, enquanto tabelas devem ser auto-suficientes. Além disso, a legenda de figuras e tabelas pode mencionar detalhes que não precisam ser repetidos no texto.
Na produção de um trabalho acadêmico, como bem sabemos, é geradora de preocupação, ansiedade, nervosismo, stress. Mesmo quando temos em boas ideias e objetivos bem definidos, sentimo-nos inseguros e até mesmo amedrontados diante do papel e da caneta, antes tão insignificantes.

Partes essenciais de um trabalho acadêmico
O título: A primeira impressão é a que fica. O título é a referência principal do seu trabalho. Um bom título contém poucas palavras, o necessário para descrever adequadamente e especificamente o conteúdo do artigo.
Resumo: um parágrafo, geralmente com até 250 palavras. Pode ser considerado uma propaganda ou trailer do artigo: é o primeiro contato com o trabalho, é o que atrai a atenção e o interesse do leitor. O resumo nunca menciona conclusões que não estão presentes no texto. Referências bibliográficas não são citadas no resumo.
A introdução: é como um cartão de visita, que deve ser claro, objetivo, limpo, direcionado à temática eleita, ela deve funcionar como um cardápio, que incentiva e motiva a leitura do artigo, de forma a torná-lo interessante e eficiente aos olhos de quem o lê.
O desenvolvimento corresponde à parte principal do trabalho na qual se faz a exposição ordenada e pormenorizada do assunto; pode ser dividida em seções e subseções; compreende a contextualização do tema e abrange:
a) A revisão da literatura: abordagem de teorias e/ou conceitos que fundamentam o trabalho, podendo constituir um ou vários capítulos.
b) Os métodos e procedimentos utilizados para coleta de dados: é a descrição da metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho, os procedimentos adotados nas etapas do trabalho no que se referem ao diagnóstico e/ou estudo de caso.
c) A apresentação e análise dos dados: nesta parte, são apresentados/descritos os dados e a análise dos mesmos, bem como os resultados alcançados, relacionando-os à revisão bibliográfica, dispondo ao leitor as deduções e conclusões pertinentes ao trabalho com o objetivo de reforçar ou refutar as ideias defendidas.
A conclusão: refere-se aos dados e resultados encontrados, compreendem o fechamento do trabalho com as indicações e/ou recomendações.

As referencias bibliográficas:
Sequência – sobrenome todo em letras maiúsculas, o nome somente com inicial maiúscula. Título do livro em itálico. Se houver subtítulo escrever com letra normal. Local de publicação: nome da editora, seguido pelo ano de publicação.

a) Um autor: RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

b) Dois autores: LOURENÇO, Eva; MARCONI, Maria. Ensino Superior. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

c) Três autores:TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998.
Autor e título repetido: Sequência – Se o autor e o título forem repetidos, mas diferirem as edições, sam-se dois traços.

Exemplo: GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. 2 ed. Rio de janeiro: FGV, 1978.
_______ . _______ . 8. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980.


FONTES: