O professor tradicional, preocupava-se, sobretudo, com os conteúdos e a competência para ministrar sua aula, esperando que a aprendizagem fosse uma decorrência natural. Entretanto, quando os problemas da aprendizagem começaram a multiplicar, a possibilidade de haver contradição entre a lógica de ensino e a lógica de aprendizagem tornou-se flagrante.
A pretensa autonomia da noção de ensino teve de ser revista, uma vez que, se o aluno não aprende, o professor mão pode dizer que ensina, apesar da competência de seu discurso. Portanto, ensino e aprendizagem passaram a ser conhecidos como noções correlatas, tendo em conta que só existe ensino se alguém aprende. A educação escolar, deixou de girar em torno da sabedoria do professor, tendo deslocado seu foco principal para o aluno.
Referência:
RODRIGO, Lima Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio. - Campinas, SP: Autores associados, 2009. - (Coleção formação de professores).