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segunda-feira, 12 de abril de 2021


Refletido sobre o que aconteceu hoje (11/04/21) na nossa Cidade de Niterói, logo pensei em um artigo que escrevi em 2016 e que está no meu primeiro livro "ENTRETEXTOS" (2017), cujo título é: "RESPONSABILIDADE DE GRUPO: RESPONSABILIDADE GERAL E INDIVIDUAL"

No artigo analiso o homem como sujeito moral que busca sua própria conservação sem ignorar os outros a partir das idéias presentes na obra “Du Contrat Social” de Rousseau.

“Quando o homem deixou o estado de natureza, ele se tornou um ser social, racional e moral. Exatamente por isso, o total dos interesses comuns tem um peso maior do que o total dos interesses particulares [...]

Mas, é um imperativo que a vontade particular de cada cidadão deva ser salvaguardada e respeitada, principalmente, nos casos em que o cidadão atingiu sua maior idade e é capaz de assumir suas responsabilidades [...]

Então, as questões que devemos adicionar a esse debate, são: depois do indivíduo alcançar a maturidade intelectual, pode optar por se tornar um cidadão ético ou não? Pode agir de forma particularizada, priorizando sua individualidade em detrimento do grupo? Como conciliar a vontade particular com a vontade geral? [...]

Analisando os nossos atos e comportamentos, desde as simples ocupações e afazeres do cotidiano, até os mais complexos, que exigem uma análise racional, ético e moral é preciso definir de que maneira devemos examiná-los tendo em conta que, não existe uma forma universal e necessária para examiná-los. [...]

Contrariamente à vontade moral geral, cujo fim último é o bem público [...] a vontade moral particular põe o indivíduo em primeiro plano em relação ao grupo [...] é nesse sentido que se estabelece um conflito existencial entre ambos [...] mas, sabe-se de partida que, a vontade particular não pode tornar a sociedade mais justa, humana, cooperativa [...]

Para ser justa, a vontade particular deve estar em concordância com a vontade geral, buscando o bem comum e não apenas o próprio interesse em detrimento do coletivo [...]

A realização pessoal se dá mediante a colaboração e a participação cooperativa, onde se estabelece um nexo entre a vontade particular e a vontade geral, e não na consolidação de uma vontade particular, moldada pelo interesse egoísta de cada membro de uma sociedade [...]

Assim sendo, a vontade particular não pode superar a vontade geral [...] é uma ignorância imaginar que haverá felicidade entre as pessoas enquanto continuarmos essa busca desenfreada pelo poder e pelo domínio para ver quem comanda e quem obedece [...] a promoção do bem comum deve contemplar o bem particular, mas, nossa civilização está em crise para assimilar esta ideia.

Para que tal aconteça, é fundamental que se aposte na educação pela inteireza do cidadão. Isso significa afastá-lo da secular ignorância, que sempre teve início, pela ignorância de si mesmo e dos outros", E AGORA REALÇADA E ESTIMULADA POR ALGUNS POLITICOS NEGACIONISTAS...

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
Para adquirir um exemplar do livro, clique aqui: 

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