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segunda-feira, 12 de abril de 2021

SOBRE O SENTIDO DA VIDA



Cada ano, mês, dia, hora, minuto ou segundos que passam, aproximamos continuamente da morte. Mas, não sabemos a que distância estamos dela e ela de nós.

Nesse sentido, concordo com o Filósofo Andrei Venturini Martins, pois, segundo ele, certo grau de cegueira quanto ao nosso destino é fundamental para vivermos nossa vida.

Mas isso não deve ser um salvo conduto para nos expormos ao perigo da ignorância, pois, a atual maneira de submeter uma nação ou um povo sem fazer nenhum disparo é deixá-los na ignorância.

Para quem não está disposto a pagar pra ver o quão esta perto da morte, então, deve manter distância das grandes AGLOMERAÇÕES, PRAIAS LOTADAS, BARES, FESTAS CLANDESTINAS...

Fiquemos em casa com nossas familias e disfrutemos cada fração de tempo, pois, a fraçao seguinte não nos pertence mais, e tudo pode acontecer!

A vida é o valor supremo que nos foi oferecido gratuitamente, por isso, não podemos desperdiçá-la por nos acharmos imortais.

Valorisêmo-la em sua justa medida pela importância de quem a criou e, pela graça, nos escolheu...

Muitos pensam que, o que nos difere dos animais é a nossa capacidade racional. Unamuno diria que não, pois, para ele a diferença reside na nossa capacidade afetiva ou sentimental.

Talvez seja o sentimento de autopreservação que nos difere dos outros animais, pois, somos capazes de amar, colocar no lugar dos outros, ser solidários, dar a vida por um amigo, ou seja, ter os sentimentos mais nobres, mas também somos capazes das atrocidades mais terriveis.

Mas nada disso importa do ponto de vista da morte, pois, por mais bela que seja nossa vida, Martins nos alerta que, um dia jogar-nos-ão terra sobre a cabeça...
Eis a verdade infalível!

Depois de sabermos tudo isso, estaremos dispostos ainda em arriscar nossas vidas, a dos nos familiares e amigos, simplesmente, porque entre nós existem homens que continuam desafiando e estimulando outros a desafiarem a morte?

Saibam que, esse é e será sempre um desfio, absolutamente, inglório...

Cuidemo-nos... e como disse Charles Bukowski para onde quer que vá a multidão, vá em direção contrária...

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