Escola Presidente Campos Salles também
aposta em esquema democrático, no qual os alunos decidem quem serão seus
representantes.
O episódio deste domingo (23) da série
Educação.doc traz a história da escola pública Presidente Campos Salles,
localizada em uma das maiores favelas de São Paul, em Heliópolis.
Em uma das ações para virar o jogo na
luta contra a violência, a escola decidiu derrubar os muros, que eram muito
altos e com arames farpados. Segundo a filósofa Viviane Mosé, a escola não tem
que ter muro, tem que ter arte, tem que estar integrada. E, hoje sem os muros,
está mais propícia a influenciar os jovens que não estão na escola a se
interessarem por ela.
Outro diferencial da escola Campos
Salles é o esquema de democracia. Os alunos votam em representantes que decidem
sobre os rumos da escola. Há também uma comissão mediadora formada por cerca de
dez alunos, que têm o poder de convocar a paz. Se houver problema com
professores ou alunos, eles têm a tarefa de resolvê-los.
O diretor Braz Nogueira diz que a
escola Presidente Campos Salles cria espaço para as pessoas dialogar. Segundo
ele, além de quererem que o aluno aprenda a ler e escrever, querem que o aluno
transforme a sua realidade.
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