A participação do aluno na construção de
seu saber é uma ação imprescindível no processo ensino-aprendizagem para esse
momento histórico atual. Esse pressuposto gerado a partir de inúmeros estudos
indica que de fato cada indivíduo deve ser inserido no contexto do seu
aprendizado, tornando-se sujeito de sua história e agente transformador de sua
sociedade.
O que podemos notar é que não se pode valer de apenas uma teoria vinculada a um pensador de renome, precisa-se unir teorias que possibilitem na ação conjunta o resgate dos valores humanos, juntamente com a progressão intelectual contínua. O que afirma SMOLE (2001:19), “ninguém pode se valer apenas de uma teoria”.
Para que o sistema educacional consiga progressão em sua meta é necessário que todos os educadores possam estar conhecendo as diversas teorias educacionais condizentes ao período histórico atual, podendo dessa forma, se aperfeiçoarem continuadamente, oferecendo perspectivas inovadoras e instigantes aos seus alunos e a si mesmo. De acordo com TEREZA (2001:19), “conhecer os estudiosos da educação e o processo de aprendizagem dos alunos sempre ajuda o professor a refletir sobre sua prática e compreender as políticas públicas”.
Na perspectiva de propiciar um melhor entendimento sobre a importância de se compreender o sistema educacional, resumiremos algumas ideias de grandes autores que influenciaram e ainda influenciam a Educação em todo o mundo.
De acordo com ela, deve-se valorizar o
conhecimento da língua que o aluno já tem antes de iniciar os estudos em sala
de aula. Para a autora, o aluno não vem para a escola sem saber de nada, ele traz
consigo um aprendizado importante que deve ser aprimorado e contextualizado
para promover condições favoráveis as suas necessidades cotidianas. Segundo a
tese de FERREIRO, a criança passa por quatro fases antes de completar o
processo de alfabetização que por ela são chamadas de pré-silábica, silábica,
silábico-alfabética e alfabética.
FREIMET difundiu a ideia de que a escola
precisa estar trabalhando em conjunto, ou seja, num sistema cooperativista por
ações conjuntas a um único propósito, formar cidadãos capazes de modificar, com
ações concretas, o momento histórico da humanidade.
A teoria de Paulo Freire remete-nos a
reflexão acerca da metodologia educacional, que por bem, faz mais parte do
passado que do presente educacional, digo daquela em que o professor era o dono
do saber e o aluno um mero espectador com o único intuito, receber informações
que não detinham.
Jean Piaget biólogo francês que deu
grande contribuição à educação em sua prática pedagógica. Ele estudou
como se dá o processo de aprendizagem no sistema cognitivo do ser humano. Para
tanto, ele acompanhou a evolução intelectual de crianças desde o nascimento e
constatou que o conhecimento é adquirido por meio de constantes conflitos
cognitivos.
O que podemos notar é que não se pode valer de apenas uma teoria vinculada a um pensador de renome, precisa-se unir teorias que possibilitem na ação conjunta o resgate dos valores humanos, juntamente com a progressão intelectual contínua. O que afirma SMOLE (2001:19), “ninguém pode se valer apenas de uma teoria”.
Para que o sistema educacional consiga progressão em sua meta é necessário que todos os educadores possam estar conhecendo as diversas teorias educacionais condizentes ao período histórico atual, podendo dessa forma, se aperfeiçoarem continuadamente, oferecendo perspectivas inovadoras e instigantes aos seus alunos e a si mesmo. De acordo com TEREZA (2001:19), “conhecer os estudiosos da educação e o processo de aprendizagem dos alunos sempre ajuda o professor a refletir sobre sua prática e compreender as políticas públicas”.
Na perspectiva de propiciar um melhor entendimento sobre a importância de se compreender o sistema educacional, resumiremos algumas ideias de grandes autores que influenciaram e ainda influenciam a Educação em todo o mundo.
Emília Ferreiro

Para tanto, o processo de alfabetização
foi programado em ciclos para que o aluno pudesse estar construindo o saber em
constante contato com objetos de estudos, bem como estivesse sendo motivado em
cada fase de sua alfabetização a aprender para a vida. Uma das sugestões de
incentivo ao aprendizado foi à introdução de um multimeio ao ambiente escolar,
disponibilizando aos alunos diversos materiais e rótulos que os instiguem a
identificar a língua escrita.
Emília Ferreiro não definiu uma receita
pronta para garantia do sucesso no processo de alfabetização, ela constatou em
seus estudos, procedentes a outros autores, que a escola precisa estar
estimulando sempre o aluno para que haja aprendizado significativo, portanto
cabe a instituição educacional e a seus agentes promover metodologias que
vislumbrem resultados satisfatórios.
Célestin Freinet.

Segundo ele, a realidade em que o aluno
está inserido é de suma importância e deve ser discutida em contexto com os
conteúdos curriculares. Outro fator importante de acordo com o autor, é que
deve-se oportunizar ao aluno estar sempre construindo seu conhecimento a
partir do processo de experimentação, cuidando para que ele nunca esteja sozinho
nesse processo, a presença do professor como mediador, bem como a companhia dos
colegas da turma é relevante para seu aprendizado, visto que a interação
promove uma construção do saber mais prazerosa e consistente sem perder a
rigorosidade necessária.
De acordo com FREINET, o aluno
inserido em um ambiente de aprendizado que se caracteriza pela sua teoria,
estará com uma autoestima sempre em alta, pois, ele estará envolvido nas fases
do processo de construção, portanto, perceberá seu mérito nos resultados
obtidos.
Paulo Freire

FREIRE denominou de bancária esse tipo
de educação, pois, para ele se identifica com o modelo bancário, o professor é
o depositante e o aluno o depositário do saber, restando para o segundo apenas
render “juros”, sem possibilidades de críticas reflexivas. A educação, na visão
de Paulo Freire precisa reestruturar-se para inserir o aluno num ambiente onde
ele não esteja para puramente aprender, mas sim, para compartilhar
conhecimentos num processo de mútua troca do saber. “Ninguém ensina nada a
ninguém e as pessoas não aprendem sozinha” (FREIRE, in ROMÃO, 2001:23).
O mais importante no processo ensino
aprendizagem, segundo Paulo Freire, é conduzir o aluno a perceber e ler o mundo
que o cerca. Para ele, só se conquista o saber se aprendermos a analisar o
mundo em nossa volta de tal maneira que possamos estar promovendo, de modo
crítico e produtivo, constantes interferências cotidianas.
Para tanto, FREIRE sugere a utilização
de temas geradores que fazem parte da realidade do aluno. A partir da escolha,
deve-se instigar o aluno à análise e reflexão críticas do impacto, desse tema,
na vida dele e de sua sociedade.
Jean Piaget

De acordo com os estudos de PIAGET, o
ser humano passa por estágios de aprendizagem que são responsáveis pela
condição de assimilação do conhecimento. Para o autor, o indivíduo só estará
apto a aprender se seu cognitivo estiver preparado para tal, esse momento de
aprendizagem, PIAGET chama de insight.
PIAGET constatou com seus estudos, que a
experiência é importante para que ocorra o momento da assimilação do
conhecimento, segundo o biólogo, quando o aluno experimenta o saber, ele
constrói um caminho mais breve ao entendimento do fenômeno estudado. Portanto,
a interação do indivíduo com o meio físico e biológico, quanto maior e mais
cedo, propicia o desenvolvimento do pensamento.
O método de aprendizagem que Jean
Piaget, consiste na interação contínua do indivíduo com o meio, através da
mediação do professor, em uma relação de respeito e cooperação mútuos.
Howard Gardner
Segundo GARDNER, não se deve cobrar do
aluno somente o desenvolvimento da inteligência lógico-matemática e a
linguística, pois, o ser humano tem outras competências e, qualquer uma delas
pode estar mais evidentes que as outras, oferecendo condições de progressão
intelectual/produtiva. O psicólogo atribui ao ser humano, outras inteligências,
além das citadas, como: a inteligência espacial, físico-sinestésica,
interpessoal, intrapessoal, musical e a naturalista.
Portanto, a partir da tese de GARDNER
nota-se que é necessário a participação efetiva do aluno na resolução de
problemas, principalmente aqueles que fazem parte do seu cotidiano e intrigam a
humanidade. Para o autor, o aluno não deve ser submetido constantemente a
execução de atividades descontextualizadas do seu mundo real.
A tarefa do educador mediante tal
proposta é explorar através de instigações o envolvimento cognitivo do aluno no
desenvolvimento e na busca constante de possíveis soluções para os diversos
problemas multidisciplinares que os cercam e ameaçam negativamente a existência
harmoniosa dos seres humanos.
Lev Vygotsky.
Lev Vygotsky é outro pensador influente
no processo ensino-aprendizagem. Ele desenvolveu a ideia de que o indivíduo não
nasce com características pré-determinadas para a inteligência e para o estado
emocional, mas sim, evolui intelectualmente quando interagido constantemente a
reflexões sobre questões internas e das influências do mundo social. VYGOTSKY, a partir de sua tese, contrariou o pensamento norteador da educação em sua
época e acabou por determinar outra via, a sociointeracionista.
Segundo VYGOTSKY, mesmo que o indivíduo
nasça com predisposição para algo, ele dependerá do aprendizado ao longo de sua
vida, adquirido durante as relações permeadas pelo seu grupo social. No
entanto, para o estudioso, somente oferecer interações constantes dos alunos
com materiais, informações e meio sociais, não garante aprendizagem
significativa, deve-se contextualizá-los de forma a fazer sentido para as
necessidades individuais e coletivas.
Valendo-se das teorias de VYGOTSKY, o
educador precisa trabalhar com as informações sempre as incidindo na zona de
desenvolvimento proximal do aluno, ou seja, o educador tem que partir daquilo
que a criança sabe fazer sozinha, promovendo uma realização mais ampla
com a ajuda de alguém mais experiente, que está inserida no seu universo
social.
Ler mais em:
Emília Freire: http://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/psicologia-da-aprendizagem-metodo-de-ensino-emilia-ferreiro
Célestin Freinet: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/celestin-freinet-307897.shtml
Célestin Freinet: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/celestin-freinet-307897.shtml
Paulo Freire: http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/educacao-segundo-paulo-freire-5334/artigo/#.Uysjak25fmI
Jean Piaget: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per09.htm
Lev Vygotsky http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6owAL/teoria-vygotsky-nos-processos-ensino-aprendizagem-física
Howard Gardner: http://chasqueweb.ufrgs.br/~leticiastrehl/HowardGardner.pdf
Jean Piaget: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per09.htm
Lev Vygotsky http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe6owAL/teoria-vygotsky-nos-processos-ensino-aprendizagem-física
Howard Gardner: http://chasqueweb.ufrgs.br/~leticiastrehl/HowardGardner.pdf
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