Pesquisar neste blogue

Traduzir para outras idiomas

quinta-feira, 17 de abril de 2014

ÁFRICA: BERÇO DA HUMANIDADE


                                                                       PorJosué Geraldo Botura do Carmo

Segundo Elisa Larkin Nascimento em Introdução à história da África, a África é considerada o berço da humanidade e da civilização porque podemos verificar que passando por ancestrais pertencentes a várias espécies do gênero Australopithecus e às espécies primitivas do gênero Homo (desde o Homo habilis até o neandertal e seus pares) - que o caminho evolutivo conduz o Homo sapiens ao homem moderno. Afirma a autora, e hoje é consenso entre cientistas que esse processo evolutivo teve seu começo na África.

O Homo erectus, hominídeo autor de importantes avanços na manufatura de implementos como o machado, teria saído da África há quase dois milhões de anos,  em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, iniciando o povoamento do mundo. E, segundo a autora, o consenso científico sustenta ainda que o homem moderno (Homo sapiens sapiens) também evoluiu na África e de lá saiu, há mais ou menos 150 mil anos, em uma segunda fase de ondas migratórias através da Eurásia. Isso é comprovado pelas ossadas fósseis, pelos indícios da manufatura de implementos e da arte primitiva encontrada no continente africano.

E como se não bastassem as evidências acima, as pesquisas na área genética indicam com nitidez uma origem comum do homem moderno na África.

Assim a transformação de formas arcaicas do Homo Sapiens em formas modernas teria ocorrido primeiramente na África, o que nos levaria a concluir que todos os humanos de hoje são descendentes de africanos. Estes se espalharam pela Eurásia dando início a um processo de intercâmbios genéticos, que se processa até hoje. Esses intercâmbios teriam provocado novas características às populações locais.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NASCIMENTO, Elisa Larkin em Introdução à história da África. In: Educação africanidades Brasil. MEC – SECAD – UnB – CEAD – Faculdade de Educação. Brasília. 2006. p. 33-51.

Sem comentários :