Arlindo Nascimento Rocha
“Há
dentro deste processo que é a representação teatral, dentro desse acontecimento
de múltiplos personagens, um personagem chave mesmo que não apareça em cena e
pareça nada produzir: O espectador. Ele é o destinatário do discurso verbal e
cênico, o receptor dentro do processo de comunicação, o rei da festa; mas ele é
também o sujeito de um fazer, o artesão de uma prática que se articula
perpetuamente com as práticas cênicas.” (UBERSFELD,1981, pg. 303)
RESUMO
Historicamente o espectador sempre foi
visto como uma figura passiva dentro da teoria teatral. Atualmente, continua
sendo visto como um receptor passivo, fascinado pela aparência e conquistado
pela empatia que o faz identificar-se com as personagens de um espetáculo.
Porém, outras teorias demonstram que a capacidade perceptiva não é puramente
recepção passiva, mas também atividade.
Assim apoiando nas ideias de Antonin
Artaud (1896 /1948), Friedrich Brecht (1898 /1956) defensores das
iniciativas modernas da reforma do teatro e de Jacques Rancière (1940),
que através das suas obras, “O Espectador Emancipado”, e o “Mestre
Ignorante”, pretendemos refletir sobre ideias ultrapassadas sobre o teatro,
o espectador e a educação.
Meu objetivo último, não é coletar ou
forjar receitas e soluções, mas sim dar continuidade ao debate contemporâneo
sobre a importância de emancipação do espectador, como processo de libertação
do fascínio que aniquila e aliena sua capacidade crítica e reflexiva diante dum
espetáculo.
Palavra chave: Teatro, espectador, espetáculo, emancipação, crítica reflexiva
Palavra chave: Teatro, espectador, espetáculo, emancipação, crítica reflexiva
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